O prefeito de Hulha Negra, Renato Machado (PP), comemora uma importante conquista para o município. A comercialização de produtos de mais três agroindústrias familiares de Hulha Negra já é uma realidade.

O prefeito de Hulha Negra, Renato Machado (PP), comemora uma importante conquista para o município. A comercialização de produtos de mais três agroindústrias familiares de Hulha Negra já é uma realidade. A Pampalac, da produtora Janete Raddatz, a Agromap, da produtora Marili Porto, e a Aprofara, uma Associação de produtores familiares da Reforma Agrária, foram inauguradas na sexta-feira (06.04). A Pampalac produz queijos coloniais (temperado, tipo minas frescal, tipo minas frescal temperado, com azeitona, tomate seco, orégano, salsinha). A Agromap é especialista em bebida láctea (iogurte), além de queijos coloniais e colonial temperado, manteiga e doce de leite. A Aprofara produz pães, cucas e bolachas.
Para o prefeito de Hulha Negra, Renato Machado, as agroindústrias familiares fixam o homem no campo e melhoram a economia do município gerando emprego. “É uma alegria pra todos nos estarmos inaugurando não uma, mas três agroindústrias. E muitas outras inda serão inauguradas e o nosso governo estará sempre trabalhando para proporcionar mais inaugurações como essas que estão acontecendo”, garante o prefeito.
Com esses empreendimentos o município passa a contar com cinco estruturas do tipo, duas de laticínios, uma de vegetais minimamente processados e duas de panificados e doces. As unidades abastecem os mercados locais e dos arredores com produtos de origem vegetal e animal como: pães, roscas, biscoitos, cucas, massas caseiras, doces coloniais, queijo colonial, minas, temperado e, manteigas, doce de leite, iogurte e bebidas lácteas.
Conforme o secretário municipal de Desenvolvimento Rural, Luís Fernando Lima, no final de 2017, Hulha Negra conseguiu implantar o Serviço de Inspeção Municipal (SIM), que permite aos pequenos agricultores comercializem os produtos dentro da cidade.
O próximo passo é chegar ao Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf), que permitirá o trânsito dos produtos para outras cidades. “Temos duas agroindústrias de panificação que já comercializam para a merenda escolar e para o Exército em Bagé”, disse.
De acordo com a extensionista da Emater, Jocasta Pedroso, foram vários anos até a liberação das agroindústrias familiares. Ela cita, entre pontos importantes sobre a implantação, o retorno dos jovens ao meio rural, para trabalharem com seus pais, na agroindústria familiar. “Estão fazendo o caminho inverso de uma parte considerável de filhos de agricultores que estão deixando o meio rural”, ressalta.
Jocasta salienta outro aspecto que impulsionou a criação das agroindústrias, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que garante a compra dos produtos para a alimentação escolar no município.
Segundo a extensionista Carmen Casseres, foram várias etapas vencidas até a formalização das agroindústrias. Ela salienta que as unidades ficam situadas nos assentamentos e com essa liberação do alvará sanitário, as empresas irão sair da informalidade. “A geração de renda é muito importante para essas famílias”, informa.
Conforme a produtora Marili, responsável pela Agromap, o trabalho iniciou em 2002 e, desde lá, ela tem buscado qualificação, bem como certificação dos produtos lácteos. Ela ressalta que, por enquanto, foi qualificada pelo Serviço de Inspeção Municipal, mas a meta é buscar a regulamentação pelo Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf). A produtora, hoje, está comercializando queijos e doce de leite, mas pretende produzir iogurte. “Comecei por necessidade e tudo que eu consegui foi através da venda dos produtos”, frisa.
O trabalho com agroindústrias é realizado por meio de parceria firmada entre agricultores, Emater/RS-Ascar e Prefeitura, através da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente. De acordo com chefe do escritório da Emater de Hulha Negra, Guilherme Zorzi, o processo de certificação é demorado e há outras agroindústrias buscando qualificação.
O fiscal do SIM de Hulha Negra, Marcos Leitzke, ressalta que a caminhada foi longa até a certificação. Ele conta que a legislação muda muito e que foi necessária a dedicação de vários profissionais. “Não é porque são pequenos produtores que não podem fazer. Esse é o caminho para as famílias se aprimorarem e ficaram no campo”, enfatiza.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Data de publicação: 08/05/2018

Créditos: Assessoria de Imprensa

Créditos das Fotos: Joanes Araujo

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